Foto: Jaru On line / Reprodução
A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Presidente de Médici, cumpriu no dia 12.02, mandado de prisão, expedido pelo Juízo da 1ª Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca de Cruzeiro do Oeste no Estado do Paraná, em desfavor de Adelino Gonçalves, também conhecido como “Padre Adelino”.
As diligências foram coordenadas pelo Delegado de Polícia titular de Presidente Médici, Dr. Evandro Kovalhuk de Macedo, e a prisão realizada em Jaru, cidade localizada à 290 km da capital, com apoio da Polícia Civil da localidade.
O mandado de prisão refere-se à condenação, com trânsito em julgado, a mais de 18 anos de prisão, pela prática de duplo homicídio qualificado, sendo o preso recolhido na unidade penitenciária de Jaru para ficar à disposição da justiça paranaense.
A execução penal estava caminhando para a prescrição, o que não ocorreu devido os esforços policiais, evitando a sensação de impunidade.
Durante o tempo em que esteve foragido, Adelino falsificou documentos e se identificava com outro nome, morando inicialmente em Santa Catarina e depois em Rondônia onde passou pelos municípios de Nova Mamoré e Jaru, este último há cerca de oito meses onde vinha trabalhando como frentista.
Entenda o caso
Em 2001, ocorreu um duplo homicídio na cidade de Mariluz/PR, quando foram mortos dois moradores antigos do município. Um deles era o vice-prefeito Aires Domingos e o outro líder partidário Carlos Alberto de Carvalho.
À época dos fatos Adelino era padre e também prefeito daquele município e, segundo o apurado, contratou um pistoleiro para executar o crime.
O caso ganhou notoriedade nacional com o desfecho investigatório e processual, apontando Adelino como mandante.
De igual forma, a prisão ganhou repercussão, especialmente nos estados de Rondônia e Paraná.