Comandados pelo Delegado de Polícia, Dr. Rodrigo Camargo, investigadores saíram em diligências a partir das 10h00 cumprindo o mandado ainda pela manhã.
A prisão reforça o combate a qualquer tipo de abuso sexual contra crianças, também conhecida como pedofilia.
Entenda o caso.
Em uma creche de Ariquemes uma professora havia notado que um bebê, de apenas 2 anos de idade, chorava ininterruptamente e reclamava de dores na região genital. Ao levar a criança até o banheiro, a professora constatou manchas de sangue na calcinha da vítima além de vermelhidão e inchaço.
O Conselho Tutelar de Ariquemes foi acionado e noticiou à Polícia Civil o suposto abuso sexual contra criança.
Após tomar conhecimento do ocorrido, a autoridade policial encaminhou imediatamente a criança ao IML para exame de conjunção carnal, onde restou comprovado a prática libidinosa com rompimento de hímen a menos de 24 horas.
Devido a gravidade dos fatos e as consequências produzidas para a vítima, uma criança indefesa, foi dada prioridade absoluta a este atendimento.
Com as provas obtidas, o Dr. Rodrigo Camargo representou pela prisão cautelar da mãe da criança, tendo o Ministério Público opinado favoravelmente e o Poder Judiciário atendido o pedido e decretado a prisão da mãe, após considerar que a prova produzida pela Polícia Civil é idônea para afirmar a materialidade do delito e apontar indícios de envolvimento da genitora.
Conforme Dr. Rodrigo Camargo “as provas colhidas até o momento permitem concluir sem dúvida alguma que o estupro ocorreu em horário em que o bebê estava única e exclusivamente sob os cuidados da mãe, havendo fortes indícios de que a genitora da vítima concorreu para o crime, pois na posição de garante e tendo por lei a obrigação de cuidado, proteção e vigilância da criança, podia e devia agir para evitar o resultado”.
Segundo consta no decorrer das investigações a mãe da criança prestou três declarações, todas divergentes entre si, levando a Polícia Civil a dar sequência às investigações e não descartar a participação de outra pessoa no crime.
Em interrogatório, a investigada afirmou não ter visto, não saber e sequer desconfiar de quem possa ter praticado o ato libidinoso, bem como declarou que a polícia não estava colocando “uma inocente na cadeia”.
As investigações continuam para identificar eventual participação de terceiro, pessoa esta que estaria sendo acobertada pela mãe.